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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sonhos,

Hoje sonhei muitas coisas. Depois fiquei pensando sobre os sonhos, aliás tem um
que não foi nem de hoje, mas que também achei interessante.
Eu tive uma participacão pálida em ambos, mas enfim, vou comentar sobre o
de hoje.
"Em plena Avenida Paulista, um bêbe corre atrás de sua babá e deixa
sua mãe conversando com taxistas - o narrador dizia algo
sobre o desapego dele em relacão a todos de sua família.
Desesperada a mãe corre atrás dele, porém é atropelada
e desde então decide separá-lo da babá, que nutria um
amor incondicional por ele.
Então a mãe some com o bebê. Eu observo a babá desconsolada,
enquanto tudo gira muito rápido ao seu redor. Os anos
se passam, e ela reencontra a mãe,do, agora ,menino de 15 anos.
O procura e eles iniciam um relacionamento às escondidas,
tanto ele da mãe, como ela do marido. O marido descobre,
então comeca a persegui-la.Ela muda de casa. E ao procurá-la
para matá-la, encontra a casa vazia sem nenhum rastro
de seu paradeiro.
Finalmente ela e o menino terão sua primeira noite de
amor, longe de todos, seguros, como sempre sonharam,
porém ao comecarem ela se sente estranha, e ao final
de tudo, ela percebe que nao o deseja mais de nenhuma
forma existente. Todas suas expectativas se desvaneceram,
e ela decide voltar para seu marido."

O segundo sonho aconteceu antes,antes de ontem, não restam
muitos fragmentos dele pois foram levados pelo tempo
no correr dos dias. Está tão pálido que só restam alguns
detalhes:
" Uma festa, num apartamento com cores levemente arroxeadas, por todos lados.
Eu mal existia, ninguém falava comigo nem sequer me olhavam. Então, um homem
entra com violência no local, fazendo todos correrem. Fugiram pela escada que ficava
do lado do bar, levava a um local desconhecido, mas o mais seguro no momento.
Uma garota foi morta. Eu não havia visto o que havia acontecido, pois ela foi pega
lá embaixo, num dos degraus da escada, e eu nem havia me movido. Afinal,
porque temer? Ninguém pode me ver. Mas eu queria ter visto como foi,
o homem tinha algo de diferente em seus olhos, brilhantes e cheios de ódio,
desconhecia o motivo disso tudo, mas fiquei aliviada por nossos olhos não
terem se cruzado em um momento sequer. Eu voltei no tempo,
desci as escadas, havia uma luz vermelha, rosa,roxa iluminando o local.
Ela havia desistido de correr, acho que para atrasar o ataque aos seus amigos.
Ele desceu as escadas com violência, e ao encontrá-la, permitiu que fosse
seduzido, era essa a intencão dela, cegá-lo de amor e impedir que o pior
acontecesse. Ele disse rindo que queria matá-la. Ela não acreditou naquilo,
e riu também, dizendo que devia haver muito sangue. A vi repetir isso inúmeras
vezes, e eles rindo juntos. Até que ele cravou as unhas em seu pescoco.
Houve muito sangue realmente. Não sei porque eu fugi. Mas voei para longe,
senti que algo a partir daquele momento estava me perseguindo.
Havia um lugar aparentemente seguro, onde eu fiquei escondida. Apareceu um casal,
levemente transparente, dizendo que estavam mortos mas que também estavam
fugindo, ofereceram sua companhia. Eu aceitei e estava viva, junto com eles.
Pálidos e seguros, nos afastamos do prédio iluminado de roxo,
até encontrarmos uma estrada iluminada pelo sol das duas da tarde.
Nos afastamos, cada vez mais, do mundo. Até pararmos numa casinha, meio-abandonada,
sutilmente segura onde meu sonho se encerrou"

Não entendi muito. Não senti medo, mas também não é o mundo onde eu gostaria de
estar todas as noites. Se eu estava morta não sei, mas eu podia alterar o tempo,
re-assistir, embora jamais pudesse mudar a ordem das coisas. Como me sentir
viva e fugir com os mortos? São planos demais pra entender.

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