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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Curto-circuito das estrelas pseudo-humanas.

No decorrer do dia eu pensei em algumas coisas para escrever aqui hoje,
uma delas sumiu (aliás, a que eu mais queria).
Outra das coisas interessantes (naquele momento, agora já
não é mais,mas vou contar mesmo assim!) é que eu precisava
ir num lugar, mas eu não sabia o nome da rua por onde era mais viável passar,
entretanto na hora em que era pr'eu informar o motorista, eu simplesmente disse
o nome da rua, então numa fração de segundos eu pensei: o que eu disse mesmo?,
qual é o nome da maldita rua? mas isso era algo que eu não sabia mais,
só sei que ele foi pela rua que eu tinha em mente. Pensamento descartável,
só aparece quando é útil, podia ser assim sempre não? Em tudo, digo tudo
pra não ficar citando todos setores humanos e surreais que isso engloba.
Assim, quando precisássemos de nomes e afins, as coisas iam
se conectando aos poucos, como se as ideias fossem dando as mãos, então
diziamos, recitávamos ou cantávamos e depois as mesmas ideias,palavras(e afins...) iam
empalidecendo, ao passo que nossa voz fosse diminuindo, até desaparecer
de vez, para ressurgir, num outro momento em que fosse realmente necessário, com outras combinações e timbres. Isso já acontece naturalmente, é óbvio, mas alguns pensamentos
(e nem sempre os bons) são regurgitados constantemente, mesmo aqueles que pensamos (aliás, em que não pensamos, pois a partir do momento que pensamos, eles já estão ali presentes roendo as expectativas de um dia feliz.) ter esquecido. Não temos nem forças para rejeitá-los, por isso defendo a ideia do descartável. Se não for útil é então automáticamente não é lembrado,
principalmente os de spam.
Então ficariamos com a mente vazia quando não precisássemos? Bem, eu prefiro
isso do que ser bombardeada com pensamentos ásperos, que fazem associações
tão rápidas que quando percebemos já cercaram nossa mente com arames enfarpados,
mas já que esse tipo de pensamento seria esquecido, tenho certeza que minha mente
não iria parar um segundo. Mal um pensamento ia empalidecer, e já ia surgir outro,
outra ideia, outras associações.
Muitas vezes associamos as ideias a uma lâmpada acesa, dessa forma minha mente ficaria piscando, sem parar, com esse renascimento contínuo. Se fosse realmente assim, o que
as estrelas iriam pensar de mim? "Tem um ser, lá embaixo (ou lá em cima) que apaga
e brilha". Talvez no dia em que eu não brilhe mais eu já esteja do lado delas, esclarecendo
algumas coisas sobre os outros seres de lá de baixo( ou cima) e exigindo algumas
respostas também.
Estou pensando coisas demais, nesse momento estou a ponto de entrar em curto-circuito.
(apesar que vou parar o curto por aqui, mas continuo nos sonhos.)

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