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terça-feira, 29 de setembro de 2009

The sun

Não consigo parar de ouvir música, mas não as tristes.
Hoje não estou alimentando tristeza, naquele pátio
azul cheio de cercas, da onde elas não saem e nem me
deixam escapar. Especialmente hoje, estou
para as músicas animadas, e talvez por minha
vida não ser tão animada assim que eu não
esteja conseguindo larga-las.
Olha a hora, e eu aqui no meu mundinho imaginário,
onde as canções formam clipes, e finais de filme
felizes.
Até quando é algo que eu não sei explicar,
só sei que preciso dormir. Daqui eu cairei
na cama, e já me teletransporto pra outro mundo
(espero que hoje minha mente não esteja para pesadelos!).
Estou me sentindo bem, por mais que esta seja uma
resposta superficial, me baseando apenas nas
músicas que eu não vivo. Mesmo porque para vive-las
eu teria de estar de férias.
Não sei o que fazer, aliás, eu nunca sei muito bem.
Ou sei tanto, que guardo segredo até para mim?
Eu já escrevi isso em algum lugar, mas é claro que
já, sou um eterno clichê, me decepcionei hoje na aula,
isso me fez mal. Mas eu me decepcionei comigo,
antes tivesse sido com alguém, afinal é comigo que
eu convivo, é comigo que eu vou pra casa.
Falando em ir pra casa, não era pr'eu estar aqui
hoje, mas essas mudanças de planos repentinas
quase me fazem derrapar nas curvas,
apesar de que se eu continuar indo rápido
com ou sem mudanças, eu irei derrapar
e quem sabe depois de morrer eu entenda
o verdadeiro sentido disso tudo. Ah, isso já
é outro assunto longo demais, que eu também
já comentei diversas vezes.
Eu não tenho assunto? Falo coisas sem sentido?
Não sei de mais nada (mas quando eu soube?!)
Compartilho os pensamentos de Sylvia Plath,
e sinceramente? Hoje vai ser difícil de dormir.

Boa noite.

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