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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Morangos nulos. Até o outro lado.

Enquanto o site demora para carregar
as palavras vao se perdendo, cada vez mais,
uma sequencia delas, se perdem pelo ar,
ou sera q elas se deixam levar pelo vento
frio dessa noite de quinta feira?
Ah, a semana passou rápido. Mas claro
que só tenho essa impressao quando ja
se passou mais da metade dela.
Isso foi tudo que eu escrevi só enquanto esperava,
que aflicão!
Estou ouvindo Nick Drake, e estava procurando
coisas sobre a escritora norte-americana: Sylvia Plath.
É triste e ao mesmo tempo fantástico encontrar
pessoas que traduzem em versos suas aflicões,
a escrita funciona como uma válvula de escape
mesmo, para toda agônia a qualquer momento.
Em qualquer dimensão, não importa exatamente onde
eles estão, mas é reconfortante ler versos tão bonitos,
como se algo nos lembrasse que nunca estamos sozinhos,
por mais que pareca, o que os olhos não veem a alma
sente. Sente essa identificacao, que por mais pálida que
seja, existe. Pois claro, eu não tenho 0,1% do talento
que eles tinham, mas isso é algo que não me tortura.
Estou cansada. Cansada do quê? Ah, de acordar cedo.
Mas acordar cedo é tão bom. Então eu não sei mais a
resposta. A única resposta, e talvez o único alívio
é que a lua-rosa vai pegar todas pessoas soberbas.Todas.
Andei de carro hoje, não sinto medo, talvez pelo
carro não ser meu também, mas e sou uma péssima
motorista. Isso é frustrante! Parece uma informacão trivial,
apesar que pra mim é importante. Essa é outra frustracão minha.
Ou talvez as coisas que me interesse não sejam realmente
importantes, me sinto um peixe fora d'agua (isso combina
com meu signo astral, afinal sou só peixe, flutuando em
algum plano paralelo, nunca ouvi dizer que tinha
um aquário para mim ou melhor ainda, um rio todo!).
Já já estou indo dormir, mas é que antes eu gosto de
meditar sobre o que eu gostaria de sonhar,
fico forcando a mente e às vezes funciona.
Os morangos estavam podres.Então vou sonhar
com morangos bons, com tortas e sucos.
Pois é, já dizia Clarice Lispector: (...)é tempo de morangos.
Mas os meus estavam podres, preparei tudo em vão,
pois o liquidificador ficou sobre a pia, na mesma espera
que eu. Estamos nulos não? Vou passar a noite
com desejos de morangos. Esse é o fim.

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