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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Sexta

Voce escorre pelo meu telhado como as gotas de chuva, nao pisou
em falso jamais, sempre foi eu quem caia.
Pela janela, ninguem pode me ver mas é exatamente esses que eu
temo, essa doce ilusão de solidão me assusta.
Parem de rir de mim por um segundo, vocês também já foram
fantoche de alguém.
Tão monótono quanto viver é estar do outro lado assistindo,
sem cor, sem nada. Nunca temos nada, ainda mais quando
paramos pra refletir sobre.
Não há mais gosto de beijos nos lábios, o toque desapareceu e nem
marcou minhas mãos, poderia marcar pr'eu poder acreditar que
foi real. Está faltando alguma coisa, eu sei, talvez seja eu mesma.
Sempre a mesma dúvida em relacão a mim mesma.
Tudo bem, eu te seguirei e quando a ponto se desfizer diante
dos nossos olhos imaginários eu poderei acreditar que não há como prosseguir, você pula comigo ou voamos pra outro lugar?
Continua monótono, se não existirmos.

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